quarta-feira, 2 de abril de 2014

Sou um cara valente [e não sou de nada]



Não, ele não vai mais se dobrar em mil pedaços para agradar ninguém
Pode até se acostumar, o rapaz que você conheceu mudou, novamente
Ele vai viver sozinho!
Desaprendeu a dividir e cansando, desaprendendo, também parou em um impasse.

Foi escolher o mau-me-quer entre "bem" e "mal" foi a folha que sobrou, sobrou o "mau" e
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho restavam poucas escolhas, mas
Ele não pôde se entregar como sempre o que sente enterrou em si mesmo
E agora vai ter de pagar com o coração...

Olha lá, ele não é feliz mesmo com todos os motivos para ser, e ele
Sempre diz
Que é do tipo cara valente, do tipo que encara tudo e que é sempre frio, calculista, insensível
Mas, veja só
A gente sabe
Esse humor é coisa de um rapaz
Que sem ter proteção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão, aquela confortável posição em que você está errado, então não precisa se preocupar em estar certo, mas no fundo eu só queria escutar
Então, não faz assim, rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai, não

Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver na pior

Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver nesse mundo de mágoas

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